quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Tiago Menta e Paulo Ghiraldelli debatem o velho Hobsbawm e o anacronismo de Veja

Hobsbawm está triste, e a Veja está maluca

Eu imaginava que Hobsbawm fosse quase um filósofo, que fosse um historiador que funcionasse como um pensador livre. No entanto, a partir da queda do Muro de Berlim, ele foi ficando amargo e triste. O mundo no qual ele sabia viver era o da Guerra Fria. Ele não consegue mais ter esperança num mundo em que os Estados Unidos possuem hegemonia. Hobsbawm parecia um pensador da esquerda democrática, mas, no fundo, não era. Não se adaptou bem ao mundo em que a democracia passou a ficar mais importante para as pessoas que o comunismo.
Na sua última entrevista ele diz, em relação ao Iraque, que “as idéias podem viajar, mas não em tanques”. A frase é bela, mas não é verdadeira e ele, com saudades de um mundo bipolarizado entre URSS e Estados Unidos, nem sempre endossou tal frase. Quando as idéias não eram as democráticas e viajaram em tanques soviéticos em direção à Hungria, em 1956, parece que Hobsbawm deixou de apoiar o Partido Comunista de seu país. Será? Pois agora, no entanto, justamente agora que vemos Bush isolado e os norte-americanos desejando forçar os republicanos a rever a posição na guerra do Iraque, Hobsbawn não deveria estar triste. Mas desde e o começo dos anos noventa ele está triste. Ele deveria, como Habermas, estar animado. Não está. É que comunistas, ao contrário de Marx, preferem antes interpretar o mundo que mudá-lo. O mundo mudou com o fim da URSS – e para melhor. Melhor para capitalistas e socialistas. Melhor para o povo do Leste, que saiu da opressão. Mas isso não é lucro para Hobsbawm.
Os comunistas já eram conservadores, os poucos que restaram, são reacionários. São pessoas que não gostam da Internet e odeiam as novidades libertárias. Tudo que vem no sentido de libertar o indivíduo, eles odeiam. Inventam mil e uma para dizer que se trata de falsa liberdade. Ficaram muito parecidos com a direita. Agora, mais ainda do que nos anos trinta.
Assim, a mensagem de Hobsbawm é a de desesperança. O que ele gostaria de ver é a vitória do marxismo, o que ele entende como sendo marxismo – que virou o comunismo de Lênin, ou seja, o marxismo de boteco, que termina feito por baionetas. Como Marx está mais nas prateleiras do que nas escrivaninhas das bibliotecas atuais, e Lênin já saiu das bibliotecas e foi para os sebos, ele reclama.
Todavia, se depender da revista Veja – é necessário avisar Hobsbawm – o marxismo (ao menos o de boteco) vai reviver. É que a direita jornalística no Brasil, capitaneada pela Veja e tendo na calda a turminha do “neocom” brasileiro e seus moneyboys, querem reacender um debate em relação ao qual ninguém mais está interessado. Os amestrados pelo “neocom” dão enorme importância a certos movimentos de ideologização, que viriam do PT ou do Governo, e que na prática não representam nada. Não tem força alguma. Muito menos serão aceitos pela juventude brasileira, que odeia regimes que primam pela falta de liberdade. Esse governo que está aí não é de esquerda nem de direita. Ele é o governo do Lula. Ou melhor, ele é o “Lula Lá”, Dizer que é governo, já é exagero. Há muita coisa que criticar nisso. Mas a direita jornalística força a ideologização. Ela vive no passado. Seu alimento e sua retórica são parecidos com os textos do pessoal da TFP (Tradição Família e Propriedade), que apareciam como matéria paga nos jornais, ao lado da matéria (também paga) do Brizola. Isso tudo não diz nada. São poucos os jovens que dão atenção ao debate ideologizado. Nem mesmo os jovens que estudam filosofia dão atenção para isso hoje em dia. Mas esses jornalistas não tem outro assunto.
A Veja está nessa. Será que pode sobreviver agindo assim?
Uma jornalista de lá de redação ligou para minha casa. Ela queria me convencer de que estava havendo uma ideologização nas escolas, que todo professor era marxista etc. Quando eu disse para ela que eu não via a educação brasileira por essa ótica, ela tentou de toda maneira que eu desse uma entrevista para ela, mas falando o que ela queria ouvir. Ou seja, ela queria o meu aval de filósofo, de pesquisador e escritor para a idéia de uma reportagem feita antes mesmo de qualquer investigação empírica. O mundo para ela estava dominado por comunistas. Todos eles dando aulas em escolas públicas e até particulares, ensinando história. E todas as crianças estavam se transformando em potenciais guerrilheiros. A jornalista era jovem, mas é como se nunca tivesse vivido na minha época, a época de agora, e sim na época dos meus pais – o tempo da Guerra Fria. Ela ficou mais de uma hora no telefone comigo. E eu tive de ser claro para ela: “a Veja está dominada por um pensamento de direita que, a meu ver, não dá lucro, e você, como trabalha nisso, está engolindo demais a conversa que rola aí na redação minha filha”.
Ou seja, falei por bem, pois quem fica assim como ela estava, perde a capacidade de trabalho. Ninguém que é reacionário arruma emprego. Os jornais e TVs podem conviver com pessoas da direita e da esquerda, mas querem os inteligentes. Ou seja, querem os que não são paranóicos ou maníacos políticos. Jornais com maníacos políticos perdem capacidade informativa e acabam fracassando do ponto de vista financeiro. Qualquer um que já trabalhou na imprensa sabe disso.
Essa minha conversa com a jornalista da Veja ocorreu no primeiro semestre deste ano (e pelo que andei vendo, sobre educação, ela não conseguiu seguir meu conselho). E agora vejo que a revista lançou uma matéria bem condizente com esse tipo de pensamento de direita que não se liberta da Guerra Fria. Ou seja, eles ressuscitaram Che Guevara para tentar enterrá-lo!
A matéria da Veja desta semana é a respeito de Guevara. A matéria é um Frankenstein. O texto é composto por escritos dos jornalistas da revista e de uma entrevista com o militar (cubano, radicado em Miami, ou seja, homem da CIA) que prendeu Chê na Bolívia, e que recebeu as instruções de executá-lo. É interessante notar que a entrevista é serena e clara, sem qualquer tentativa de desmentir tudo o que já foi publicado pelos norte-americanos, pela própria CIA e, enfim, pelos que estiveram de fato com os acontecimentos da hora da morte do guerrilheiro. Mas o texto dos jornalistas desconsidera isso. O texto dos jornalistas tenta mostrar que Chê era violento, que não tinha qualquer gesto humano, que era fedido e, pior, que era um covarde. É estranho. A CIA que tinha tudo para dizer isso, para acabar de fato, na época, com a fama criada em torno de Guevara, não agiu assim. Agora, a Veja, mesmo diante da entrevista que ela própria publica e que volta a reiterar o que sabíamos do relatório da CIA, fica esquizofrênica e cria uma farsa sobre o que ela chama de farsa, que seria a vida de Guevara na Bolívia.
A parte mais chata e doentia da reportagem da Veja é a que faz da frase de Guevara, uma frase normal e inteligente, algo como que um gesto de covardia. Ela diz que quando Chê foi preso, ele disse “não atirem, sou Chê Guevara, valho mais vivo do que morto”. Ora, isso é covardia? Ou é simplesmente o gesto de quem sabia muito bem o quanto valia? Chê Guevara não foi para a Bolívia para morrer. Ninguém quer tomar um tiro tonto. Ele apostou que poderia negociar sua vida e de seus companheiros. Errou. Os Estados Unidos o queriam vivo, mas o governo da Bolívia o queria morto. Por três vezes o sargento que foi encarregado de lhe dar os tiros fatais entrou na sua cela, e não cumpriu a ordem, e por três vezes Chê ficou de pé e lhe disse a mesma coisa: “Você estará matando um homem”. Tchê ficou pálido na hora que ficou sabendo que seria executado. Quem não ficaria? Mas quem estava lá e conta isso, não diz que ele chorou ou se acovardou, ele enfrentou se destino de um modo honrado. A Veja, ao lado de um depoimento que mostra isso, faz um texto que tenta mostrar que Chê era uma completa farsa.
Uma das filósofas mais brilhantes que passou pela USP, Olgária Matos, escreveu certa vez que Chê largou a vida em Cuba por preferir as trilhas das serras do que os corredores burocráticos. Ela, Olgária, tinha (ainda tem?) veneração por Chê. Não sou como ela. Não acredito nem um pouco que a frase atribuída a Chê, “Sejamos duros, mas sem perder a ternura”, tenha alguma utilidade para a democracia. Chê não acreditava na democracia. Eu não só acredito, mas gosto da democracia. Não viveria sob outro regime nunca mais. Todavia, minhas divergências com suas idéias (as de Olgária e as de Chê) não me colocam ao lado dos esquizofrênicos. A Veja fez uma entrevista que desmente seu próprio texto de reportagem. Com isso, perdeu seu alvo. E, enfim, gastou uma capa à toa. Em outras palavras, ela quis maquiar a entrevista e forçar a matéria. Mas o leitor que conhece o relatório da CIA, já publicado, percebe que a entrevista é que conta a verdade, e que o texto da Veja, ao lado da entrevista, é ideológico demais.
O que é intrigante nisso tudo é a preocupação da Veja em colocar o comunismo em evidência. Para quê? Todos sabemos que em uma pesquisa recente na América Latina, Fidel Castro e Chávez foram os presidentes avaliados negativamente. Só os presidentes que apostam na democracia tiveram boa avaliação. E Bush também se saiu mal. Então, se o comunismo está de fato fora de questão, e se Bush, com seu militarismo de direita, não ganharia eleição nem mesmo roubando (como fez da última vez), qual o interesse em fomentar um debate ideológico de quarenta anos atrás?
A Veja está trabalhando com o que nas mãos? Será que ela quer apenas contentar Hobsbawm, para que este enfrente a velhice achando que sua ideologia caduca ainda tem sobrevida? Sim, pois se uma revista como a Veja se preocupa em mentir tanto contra um personagem, o Chê, ele deveria ter alguma importância para além da histórica. Bem, então sugiro que o Fernando Henrique Cardoso, amigo pessoal do Hobsbawm, compre a revista e mande para ele, lá na Europa. Pois, fora disso, a Veja desta semana é inútil.
Talvez a Veja esteja é esquizofrênica mesmo. Muitos são os que vivem no mundo das ideologias e não conseguem mais sair dele, e enlouquecem. A revista parece perceber, na entrelinhas, que a matéria é meio maluca, injustificável e, então, tenta arrumar um gancho para justiçar sua presença na capa: ela diz que Chê é um mito que está tatuado no Maradona, no Mike Tayson e agora Gisele Bundchen saiu com um maiô com a foto dele (ou lingerie?). O que a Veja e a direita não compreendem? Eu digo!
A direita não entende que a estética possa ter valor em si mesma. Para ela, as pessoas usam o Chê nas camisetas por estarem afinadas com suas idéias. Mas isso não é verdade. A verdade é que a imagem do Chê, aquela característica, com a estrela na boina e olhando para o vazio, é apenas um recorte estético. É belo – nada além disso. Eu não gosto. Mas os jovens do mundo todo gostam. A beleza está no jogo de claro e escuro da imagem. Isso já foi usado por uma série de outros personagens que “fotografaram” bem. Jesus foi um deles. Ainda é. Chaplin também cumpre essa função. As pessoas da rua compram camisas e tatuam isso no corpo. Mas e daí? Ora, isso é isso e nada mais! Poderiam ter tatuado um dragão ou uma borboleta! Escolheram o Chê. A estética não precisa ir a reboque da política. Raramente vai.
Os nazistas pensavam a estética como cumprindo funções políticas – inexoravelmente. Por isso odiavam os artistas da Arte Moderna e por isso Hitler era um incentivador da chamada “arte nacional socialista”. Não somente por ser pintor frustrado. Mas por imaginar que a arte não tinha a ver com o deleite e com o mundo de cada um, mas tinha a ver, sim, com a propaganda, como um instrumento de lavagem cerebral. A direita projeta a si mesmo na esquerda e nos liberais, e então, cria a paranóia. Talvez seja este o problema da Veja. Ela ficou paranóica. É uma pena, pois até fazia um jornalismo investigativo que colaborava com o país. Mas este número do Guevara, se não foi para agradar o Hobsbawm, é um número maluco. A revista, se continuar assim, vai fechar.
Paulo Ghiraldelli Jr.
Veja nossa TV no www.filosofia.pro.br ou no http://tvfilosofia.blogspot.com

Prof Paulo, foi com estranheza que vi a edição desta semana da revista Veja nas bancas. Pensei "mas que despropósito! Nas últimas semanas estávamos muito mais compelidos a leitura de artigos sobre a crise infindável que assola a nossa vida política, e outras questões como a educação, o meio ambiente, etc" e de repente lá estava "Che" numa capa de Veja. Confesso que levei um certo susto.

Foi bom e proveitoso saber que o historiador anglo-egípcio Eric Hobsbawm voltou a dar as caras, mesmo que para mostrar o seu cansaço e o seu dessabor pelo novo mundo surgido pós-Socialismo Real. Hobsbawm ainda é referência para o estudo da história, especialmente quando tratamos do século passado e os litros de sangue derramados pelo mesmo. Não há como não ler as suas famosas "Eras": a das Revoluções, dos Impérios, dos Extremos. Porém, deve-se fazer a leitura de Hobsbawm como hoje se faz a leitura, por exemplo, de um Edward Thompson, com ressalvas (os devidos soros anti-ideológicos) e com a certeza de que o referido autor além de brilhante intelectual também apresenta engajamento (com o projeto socialista), característico na época vivida pela Guerra Fria, onde se intitulavam como "revolucionários".

A Guerra Fria obrigava o pretenso pensador, o intelectual, ao engajamento, ou melhor, ao posicionamento político. Hobsbawm não foge a regra e abraça o marximo-leninismo, como aqui abraçaram por exemplo Caio Prado Júnior e Florestan Fernandes. Até Fernando Henrique Cardoso, pasmem (sob a devida orientação do mestre Florestan, trabalhando especificamente a escravidão no sul do país). Mas a Guerra Fria, como aponta o caro amigo Paulo, já acabou e foi o melhor para todos.

E aqui a revista Veja erra, e erra feio. Não há sentido em publicar, hoje nos idos de 2007, uma matéria tão ideologizante, tão anos 70, tão "Guerra Fria". Contudo, há um sentido nisso, podem ter certeza. A Veja quer, de alguma maneira, aflorar em nosso país, em nossas camadas médias e altas, escolarizadas e consumidoras de periódicos, o sentimento anti-esquerdista, contra tudo aquilo que marcara as décadas de 60 e 70, berço de partidos como o Partido dos Trabalhadores - síntese histórica de todas as contradições e conflitos vividos ao longos dos 21 anos de regime militar (apesar dos desvios, retrocessos e erros que este comete no poder).

Veja quando traz em sua capa uma certa farsa na figura de "Che", sem nenhum propósito mais concreto, jornalístico, ela mostra a sua face ideológica, retroagida, anacrônica. E com alvo definido: Lula e o PT. Atacar e desmistificar Guevara corresponde, mesmo no inconsciente, atacar Chávez, Morales, Fidel, até chegarmos ao seu compatriota tupiniquim Lula. Veja quer acirrar, em pleno século 21, uma mística e anacrônica "luta de classes". Veja quer ir além do jornalismo, Veja quer fazer política, e para isto se legitima pelo chamado "jornalismo investigativo", até que em alguns momentos, como o atual, num certo vazio factual, ela publica matérias de caráter ideológico - como ela queria com o amigo Paulo no tratante a educação nacional e o ensino de História que estaria doutrinando as nossas crianças da rede pública (no pretexto de que nossos professores são marxistas).


Sobre nossos professores, educadores, marxistas, Veja demonstra a mesma iniciativa ideologizante. Como professor que sou, na ativ
a, e graduado a pouco tempo, posso afirmar que muitos de meus professores estão como Eric Hobbawm - desacreditados, tristes, com a democracia brasileira e com a hegemonia norte-americana (que eles costumam abordar com o sofrível nome de estadunidenses), que eles ainda enxergam imperialismos onde se vive globalizações e mundializações, que eles saem correndo dos computadores e se recusam a pesquisar na internet. Bom estes professores, ideologizados, marxistas, leninistas, maoístas, luxemburguistas, e muitos, mas muitos mesmo gramscianos, não estão em nossas escolas públicas - mas em nossas universidades privadas. Eu presenciei isto. Contrários a eles, em menor número, estão historiadores ditos "culturalistas" - que trabalham o conhecimento histórico e seus derivados como o fizeram a escola francesa do século passado (Bloch, Febvre, Braudel, Le Goff) e alguns historiadores como o italiano Carlo Ginzburg e o norte-americano Dalton. E por fim, alguns muito poucos, muito poucos mesmo, são como eu - próximos do historicismo (aqui a relevância da Filosofia da História) e de escolas sociológicas, ambos de caráter germânico (Weber, Norbert Elias, Ranke, Dilthey, Karl Schorske).

Bom, os meus filtros ideológicos estão intactos. Leio Veja e gosto da revista, mas reconheço os seus erros e além, os seus excessos. Veja caminha para ser muito mais uma Revista que faz política do que uma revista que informa o seu leitor- e isso poderá lhe ser fatal (ou não se lembram dos ataques sofridos nas redações de jornais oposicionistas após o suicídio de Vargas?). Leio Diogo Mainardi, gosto de seu estilo "dedo-duro" apontando na cara do governo, mas reconheço os seus limites e lacunas intelectuais (só descer a lenha não adianta, é necessário mostrar os erros e propor soluções).

Não sou como Mainardi, não sou como Veja, mesmo quando esbravejo contra o PT e seu desgoverno. Pois ao contrário destes eu pelo menos procuro apontar caminhos para os problemas do país - políticas liberais: Estado enxuto, parlamentarismo, inserção na ordem global e abertura econômica, privatizações estratégicas e intensivas, reformas estruturais, política de educação, liberação da venda e consumo de drogas, controle de natalidade.


Abraços do colega historiador, e também satisfeito com a nova ordem pós 1989
Tiago Menta.

5 comentários:

Unknown disse...

Blz Tiago sou o Ubiratan fui banido da rede do Paulo Ghiraldelli, porque poicionei contra o ponto de vista dele sobre o uso do SUS para realizar mudança de Sexo em travestis, fui até as ultimas consequencias para defender meus argumentos, que realmente culminou no meu banimento da rede, o mesmo destino que Cezar Mangini teve ao discordar do Filosofo da Cidade de São Paulo num forum que perguntava : Advogado filosofo ou sofista, onde o Paulo disse que os advogados nem eram filosofos e nem sofistas, mas sim um bando de analfabetos, e o Cezar Mangine rebateu que assim como toda unimidade é burra toda generalização tambem era burra, então o paulo o chamou de burro e mandou ele ler um texto seu falando de uma figura de linguagem a Sinedoque que entendi como fosse uma permissão para uma generalização, sem a necessidade especificar excessão.
E utilizei desse mesmo argumento contra o Paulo No forum sobre mudança de sexo dos travestis pelos, foi o suficiente para ser tachado de homofobico, gay enrustido, conservador e nazista e ainda disse que o Brasil estava nessa situação que está por causa de pessoasa como eu.
Eu dei a seguinte resposta:Bem entendo sim sua posição, mas acho que vc pegou pesado comigo cara voce me xingou de homofobico e ainda insiste, me chamou de gay enrustido me comparando a larva, me chamou de conservador, de nazista vc induziu o publico contra mim Paulo me fazendo passar por um cara que odeia gays e vc sabe tão bem quanto eu que não é esse o problema, mas sim o SUS discuti porque conheço de perto os problemas do SUS vivo eles minha esposa tem 25 anos de SUS desde a Fundação SESPE ; e ainda disse que o país estava nessa situação por causa de gente como eu.
> Vc não conhece a minha historia de luta nesse pais, não conhece meus projetos que são em favor dos excluidos , onde não lucro nada , não sabe das instituições que ajudo a manter e é tradição, desde meu pai que era ex combatente fizemos muito por essa nação, tenho honra ao merito na FAB, vc não sabe o preço que se paga de ir a guerra , a pessoa não volta a mesma, a familia paga um preço muito alto e eu minha familia sentimos na pele isso.
> Quantas vezes briguei contra a policia armada nas manisfestações que participei nos sindicados,no grito dos excluidos, nas diratas já, lutando por reforma agraria, por melhores salarios para os professores, para os funcionarios publicos, por reinvidicações de redistribuição de renda, etc...
> Amigo eu não tenho nada de nazista nem de homofobico , conheço as minhas raizes negras, indigenas e branca e oriental, tenho um grande apreço aos Judeus, aos negros, aos orientais, aos europeus, não vejo fronteiras no mundo, vejo o mundo como quem olha de cima.
> Apesar de vc ter me ofendido respondi com serenidade, somente quando construi outro texto falando do mesmo assunto e apresentando um travesti da Tailandia e fazendo uma critica pejorativa dos meus comentarios, foi que me aborreci e e enviei aqueles mensagens no blog , onde no maximo que eu lhe chamei foi de hipocrita.
> Entretanto eu sabia que vc não teria ombridade de publica-las e sabia que ia me excluir da rede, percebi que vc tem uma dificuldade muito grande quando alguém discorda de vc, vc lembra me de Luiz XIV.
> Agradeço ter segurado pra mim a barra, mas ao mesmo tempo sei que vc induziu a isso,afinal só uma ideia sua ,, a sinedoque, foi pensando nisso que fiz a generalização, não para ofender , mas pra colocar em xeque seu argumento, pois quando vc falou que todos os advogados são analfabetos e Cezar Mangini que tambem vc excluiu lhe criticou dizendo que toda generalização era burra, vc mandou ele ler um artigo seu, falando sobre a sinedoque, quando foi a seu favor funcionou funcionou a sinedoque, quando foi ao meu vc me jogou contra os leitores, Paulo ponha a mão na sua consciencia e veja no que vc tentou me transformar , pelo simples fato de eu ter discordado que o SUS deve pagar operação de mudança de sexo, o qual vc ainda não me conveceu do contrario, vc usou de argumentos falacioso e muita retorica, mais não me convenveceu do contrario, conseguiu sim jogar o publico lambão de saco contra mim.
> Eu fiz o papel do filosofo coloquei meus argumentos até as ultimas consequencias, que eu já sabia que seria condenado ao silencio, banido da sua rede que era certamente o que eu não queria, mas não podia evitar, não me esconde atras de regras, mostrei meu rosto, mostrei minhas ideias, talves não tão geniais ou corretas como as suas, mas era o tinha pra vomitar dentro da rede.
> Acredito Paulo que deve ter sido bastante perseguido na sua vida profissional e até pessoal, afinal vc é um grande filosofo, me parece que isso fez o efeito repetição em vc , parece que vc é vitima e carrasco desse mecanismo, pois vc não vacilou em banir, até esse termo é muito duro, vc foi banido de Ghiraldelli.
> Minha consciencia me diz que posso dormir tranquilo, que fiz o necessario vou sentir falta da rede sim, pois nesses ultimos tempos foi o que achei de melhor na internet, vou sentir falta sua, dos amigos que fiz aí , dos temas fantasticos dos topicos, dos foruns das fotos, pra mim é uma grande perda e vou sentir muito a falta disso, mas a vida não é só flores.
> reitoro minha apreciação , minha admiração por vc não está abalada por causa desse peleja, minha amizade por vc fica mesma, meu respeito continua o mesmo.
> Um forte abraço.
> Ubiratan

Anônimo disse...

Ubiratan, o Cesar Mangini saiu do site por minha causa, pois usei um perfil pra debater com ele, esse tema (Advogado filosofo ou sofista), e como ele não aguenta ser contrariado pediu as contas do Ghiraldelli.
Postei um tempão lá com idéias contrarias `as do Paulo, tive tópicos com mais de 40 postagens,e o Paulo nunca me expulsou.Ele é "estrelinha" sim, mas se vc não for arrogante tem vida longa no site.Perguntem ao Cesar Mangini, ele sabe que saiu por que quis, eu praticamente o expulsei hahaha, merecidamente,pois ele não passa de um prepotente,frustrado, que ninguém elogia e necessita da internet pra postar e tentar ser reconhecido, é um perdedor, quem sabe agora ele aprende alguma coisa.
Aliás o tema Advogado Filosofo ou sofista é um plágio desse sem graça do Cesar, nós aprendemos sobre isso no primeiro semestre de Direito...
eu tambeem sai do site Ghiraldelli, pois achei que jea havia participado bastante e meu intuito na verdade era só massacrar o Cesar...e consegui.

Anônimo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse...

Tiago, infelizmente somente hoje tive acesso ao seu blog.

De muito bom gosto e muito interessante seus comentários, prometo que retornarei aqui com mais tempo para ler e comentar sobre os temas propostos, inclusive sobre minha saída da rede do "filósofo de São Paulo".

Mas de antemão, digo lhe que é bom saber que minha saída deu um pouco de alegria a alguém, já que o intuito desta pessoa foi somente de me "massacrar".

Pois bem sou adepto do que na filosofia oriental é chamado de bom combate, ou seja, não me disponho a contendas que de nada irá contribuir para um mundo melhor.

O anônimo disse que sou frustrado, com certeza! Tantas coisas que não posso fazer que seja diferente neste mundo...

Arrogante e prepotente? Todo convicto um dia recebe este rótulo, apesar de eu me achar aberto a opinião alheia.

Perdedor? Penso ter consquistado algumas vitórias, mas no balanço geral pode ser que eu seja um perdedor sim. Enquanto eu continuar a me eximir a lutar somente o bom combate possivelment continuarei a ser um perdedor, pelo menos em termos estatísticos.

Para finalizar este ponto, tudo que escrevo assino embaixo, e isto é um reflexo da minha vida. Nãp me apresento como anônimo, qualquer que seja os fins, e não escondo meus propósitos daqueles que me conhecem, tento ser transparente.

Quanto a rede, eu sai por ter perdido toda a admiração que tinha ao Ghiraldelli. Pois este mostrou se um sectário, mente fechada e indisposto a debater, fazendo uso de sua posição na rede.

Seus pensamentos arcaicos mostraram se totalmente divergentes do que eu penso ser de um filósofo.

Ele se auto proclama filósofo de São Paulo, e iste fato é somente um entre tantos que nos mostra o quanto lhe falta humildade para poder ser considerado um filósofo. Meus alunos do ensino fundamental tem muito mais características de filosófos do que ele, um fanfarrão que se acha o mais sábio dos sábios e não passa de um pobre ignorante de sua ignorancia...

Cesar Galves Mangini

Anônimo disse...

Galman é um fanfarrão...