quarta-feira, 30 de maio de 2007

Chávez e Morales - o fascismo cucaracho!


Amigos, o alerta latino-americano deve começar a ser ligado a partir de agora, estamos caminhando a graduais e retrocedentes passos a vermos uma América Latina ainda mais decadente, anacrônica, revivendo os ditos regimes centralizadores, socialistas, autoritários por excelência. É a Ditadura do Proletariado que insiste em bater em nossas portas, defendam as suas propriedades!

Estes governos, estes super-Estados, centralizadores e que não aceitam debater com a sociedade e nem reconhecem a prática democrática (lida por eles como um sistema da e para a burguesia), estão aí em nossas vizinhanças personificados nas folclóricas figuras do cocaleiro-índio boliviano Evo Morales e no general-presidente filhote castrista venezuelano Hugo Chávez, e o que nós brasileiros, democráticos (e só agora consolidamos a nossa democracia, após romper com nossa histórica vocação para o autoritarismo - vide oligarquia da República Velha, o Estado-Novo getuliano, os 21 anos de Ditadura Militar) devemos fazer diante de vizinhos, que a priori parecem inofensivos, distantes, mas pressinto que precedentes perigosos estão sendo abertos na vida política latino-americana que podem nos conduzir para um chavismo tupiniquim (ou esqueceram no papo de um terceiro mandato para o Presidente Lula, rasgando a ordem legal ainda vigente).

Na Bolívia assistimos passivamente o roubo de nosso patrimônio, com o governo de Morales colocando soldados nas portas das refinarias da Petrobrás, forçando posteriormente o passivo e companheiro governo brasileiro de Lula a receber um pagamento de bananas por todo o investimento já feito em território boliviano, e ainda por cima sofreremos com o também conseqüente aumento expressivo do preço do gás (comprado da Bolívia, quando sabe-se que o subsolo de Santos-SP é um reservatório nacional quase inexplorado).

E agora Chávez! Mostrando a sua verdadeira face autoritária! Fechando redes de televisão que fazem críticas e oposição ao seu governo. E põe no ar para o povo venezuelano os devidos canais públicos, "educativos". Quando escrevo educativos, leia-se, ideologizados, projeto de massificação do chamado bolivarianismo anti-democrático em nome de uma sociedade idealizada que não só não conduziu o mundo a nada de positivo como sempre transmutou-se da teoria para a vida prática em novas formas de fascismo.

Difícil chegar a uma conclusão viável para estas questões, mas é certo de que estes governos devem e serão combatidos, ou por suas populações insatisfeitas e acordadas destas ilusões autoritárias ou por rupturas mais violentas, como guerras civis (que irá se anunciar na Bolívia) e intervenções de potências estrangeiras como os Estados Unidos.

Povo boliviano e venezuelano acordem!

Abraços liberais.


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