Amigos e amigas, na última semana foi lançado pela editora Record o polêmico livro “A Cabeça do Brasileiro”, desenvolvido pelo sociólogo Alberto Carlos Almeida e que faz um raio-x do que pensa o brasileiro medianamente, através de um levantamento estatístico realizado pela Pesquisa Social Brasileira.
O debate gira em torno da metodologia do estudo que classificou o pensamento de nossa população como “cívico liberal” e “conservador”, e fazendo um paralelo entre estas posturas ideológicas e o nível de escolaridade do brasileiro, nos deixando uma lição óbvia: devemos escolarizar maçiçamente o povo brasileiro se quisermos vislumbrar um Brasil moderno e democrático.
A pesquisa retrata o que já sabia, de certa maneira, como educador: o brasileiro com curso superior completo tende a ter, medianamente, uma posição cívico liberal, mais democrática, menos preconceituosa, menos agressiva e mais independente – sem esperar soluções pelas mãos de um governo, de uma liderança carismática ou da própria Divindade. E o contrário, de que os analfabetos, ou as pessoas de mais baixa escolaridade (como os analfabetos funcionais e a grande maioria de nossas crianças condenadas à repetência, a progressão continuada que premia o não-saber, a evasão escolar e uma série de mazelas encontradas em nosso ensino público) possuem uma atitude conservadora – mais agressiva e intolerante, moralista, preconceituosa, mais propensa a uma ação que corrompe e se deixa corromper, e dependentes de governos, líderes religiosos ou políticos, ávidos de religiosidade (aceitando conceitos como o destino, a ação e intervenção divinas).
Ou seja, creio que o título deste livro deveria se mudar para “A Falta de Cabeça do Brasileiro”. E é bom sobre dois aspectos: primeiro porque levanta o debate sobre o óbvio de que não construiremos um país mais progressista e democrático sem promovermos a educação de qualidade em massa, universalizando uma educação básica de respeito e em seguida o curso superior. Segundo porque é uma obra anti-rousseauniana, anti-lulista, mostrando que o brasileiro não-escolarizado é sim um sujeito que legitima o dito “jeitinho”, que é conservador e moralista, e que se permitirmos que esta situação de não-escolarização continue só teremos a perder. E as bolsas que escravizam, ditas sociais, só premiam a miséria e não promovem a ascensão social, a qualificação profissional e o emprego, que sim atuam como agentes transformadores da vida social.
Ingênuo é aquele que pensa que investindo na miséria nós a combatemos, pelo contrário, esta só tende a se perpetuar mesmo que de maneira menos latente. Temos que investir em quem pode investir no país, no nosso povo. Temos que diminuir a carga tributária pesadíssima sobre nosso empresariado, temos que qualificar o nosso povo através da escola de qualidade, temos que dar crédito aos pequenos e médios empresários (que são os que mais empregam no país), temos enfim que plantar para um dia colher. O que o lulismo faz, que se reflete no pensamento deste povo sem escolaridade, é tampar o sol com a peneira. É politicagem, e não projeto de Brasil. E a falta de projeto para o país não é exclusividade petista não, o governo anterior cometera o mesmo erro estrutural.
O estudo faz a necessária desmistificação do pobre brasileiro, dessa gente humilde como diz uma velha canção popular. Não quero aqui condenar os nossos pobres e miseráveis, afinal eles não são culpados pelo que pensam e tem como valores. A miséria é a culpada, a miséria que impede a escolarização e que tira a criança e o adolescente da escola. A miséria que impede os meninos e meninas de estudarem por falta de nutrientes, pois a fome ataca o organismo e o pensamento (tornado deficiente pela pobre dieta diária). A miséria que é amenizada, mas não é eliminada, e nem será (pois sem os miseráveis esta esquerda vagabunda não consegue se eleger para nada) com o assistencialismo e o clientelismo vigentes e históricos.
E nem o contrário, dizer que a elite é a nata deste país, de que são melhores que a maioria. Podemos assistir filhos da classe média, de ótima escolarização, espancando empregadas domésticas na rua, queimando mendigos e agredindo indígenas ou homossexuais, porém a estatística e uma análise apurada mostram que isto são fatos de exceção num universo econômico e social mais privilegiado. São como anomias. Enquanto que estes casos, de brutalidade e intolerância, é mais perceptível em nossas periferias e demais bolsões de miséria – onde se concentram os nossos brasileiros e brasileiras não-escolarizados.
Isto só reforça uma idéia que sempre me ocorrera: de que analfabetos deveriam perder o direito de voto. Que para tirar título de eleitor deveria o cidadão apresentar, além do CPF e CIC, o diploma da educação básica completa. Ou seja, para escolher o rumo do país você deve ser mais do que brasileiro, você deve ter consciência e visão das coisas. E isto quem traz, efetivamente, é o conhecimento. Isto valorizaria o ensino e a escolarização de maneira impressionante. Não basta incluir, fazer balaio de gatos, se o conjunto não se mostra preparado para tomar decisões. Ou você, leitor e leitora, colocaria uma responsabilidade muito grande nas mãos de indivíduos que não sabem ler nem escrever o próprio nome, ou que lêem uma informação, seja ela qual for, e não a compreende? Quiçá deixar nas mãos destas pessoas o futuro da nação.
E assim fica a moral disso tudo: escola já! Governo não deve dar dinheiro para seus filhos da miséria, e sim condições para sair dela e cuidar de seus caminhos, e isto só é possível pela escolarização em massa e de qualidade.
Abraços liberais, em pró da escola brasileira e do Brasil.
O debate gira em torno da metodologia do estudo que classificou o pensamento de nossa população como “cívico liberal” e “conservador”, e fazendo um paralelo entre estas posturas ideológicas e o nível de escolaridade do brasileiro, nos deixando uma lição óbvia: devemos escolarizar maçiçamente o povo brasileiro se quisermos vislumbrar um Brasil moderno e democrático.
A pesquisa retrata o que já sabia, de certa maneira, como educador: o brasileiro com curso superior completo tende a ter, medianamente, uma posição cívico liberal, mais democrática, menos preconceituosa, menos agressiva e mais independente – sem esperar soluções pelas mãos de um governo, de uma liderança carismática ou da própria Divindade. E o contrário, de que os analfabetos, ou as pessoas de mais baixa escolaridade (como os analfabetos funcionais e a grande maioria de nossas crianças condenadas à repetência, a progressão continuada que premia o não-saber, a evasão escolar e uma série de mazelas encontradas em nosso ensino público) possuem uma atitude conservadora – mais agressiva e intolerante, moralista, preconceituosa, mais propensa a uma ação que corrompe e se deixa corromper, e dependentes de governos, líderes religiosos ou políticos, ávidos de religiosidade (aceitando conceitos como o destino, a ação e intervenção divinas).
Ou seja, creio que o título deste livro deveria se mudar para “A Falta de Cabeça do Brasileiro”. E é bom sobre dois aspectos: primeiro porque levanta o debate sobre o óbvio de que não construiremos um país mais progressista e democrático sem promovermos a educação de qualidade em massa, universalizando uma educação básica de respeito e em seguida o curso superior. Segundo porque é uma obra anti-rousseauniana, anti-lulista, mostrando que o brasileiro não-escolarizado é sim um sujeito que legitima o dito “jeitinho”, que é conservador e moralista, e que se permitirmos que esta situação de não-escolarização continue só teremos a perder. E as bolsas que escravizam, ditas sociais, só premiam a miséria e não promovem a ascensão social, a qualificação profissional e o emprego, que sim atuam como agentes transformadores da vida social.
Ingênuo é aquele que pensa que investindo na miséria nós a combatemos, pelo contrário, esta só tende a se perpetuar mesmo que de maneira menos latente. Temos que investir em quem pode investir no país, no nosso povo. Temos que diminuir a carga tributária pesadíssima sobre nosso empresariado, temos que qualificar o nosso povo através da escola de qualidade, temos que dar crédito aos pequenos e médios empresários (que são os que mais empregam no país), temos enfim que plantar para um dia colher. O que o lulismo faz, que se reflete no pensamento deste povo sem escolaridade, é tampar o sol com a peneira. É politicagem, e não projeto de Brasil. E a falta de projeto para o país não é exclusividade petista não, o governo anterior cometera o mesmo erro estrutural.
O estudo faz a necessária desmistificação do pobre brasileiro, dessa gente humilde como diz uma velha canção popular. Não quero aqui condenar os nossos pobres e miseráveis, afinal eles não são culpados pelo que pensam e tem como valores. A miséria é a culpada, a miséria que impede a escolarização e que tira a criança e o adolescente da escola. A miséria que impede os meninos e meninas de estudarem por falta de nutrientes, pois a fome ataca o organismo e o pensamento (tornado deficiente pela pobre dieta diária). A miséria que é amenizada, mas não é eliminada, e nem será (pois sem os miseráveis esta esquerda vagabunda não consegue se eleger para nada) com o assistencialismo e o clientelismo vigentes e históricos.
E nem o contrário, dizer que a elite é a nata deste país, de que são melhores que a maioria. Podemos assistir filhos da classe média, de ótima escolarização, espancando empregadas domésticas na rua, queimando mendigos e agredindo indígenas ou homossexuais, porém a estatística e uma análise apurada mostram que isto são fatos de exceção num universo econômico e social mais privilegiado. São como anomias. Enquanto que estes casos, de brutalidade e intolerância, é mais perceptível em nossas periferias e demais bolsões de miséria – onde se concentram os nossos brasileiros e brasileiras não-escolarizados.
Isto só reforça uma idéia que sempre me ocorrera: de que analfabetos deveriam perder o direito de voto. Que para tirar título de eleitor deveria o cidadão apresentar, além do CPF e CIC, o diploma da educação básica completa. Ou seja, para escolher o rumo do país você deve ser mais do que brasileiro, você deve ter consciência e visão das coisas. E isto quem traz, efetivamente, é o conhecimento. Isto valorizaria o ensino e a escolarização de maneira impressionante. Não basta incluir, fazer balaio de gatos, se o conjunto não se mostra preparado para tomar decisões. Ou você, leitor e leitora, colocaria uma responsabilidade muito grande nas mãos de indivíduos que não sabem ler nem escrever o próprio nome, ou que lêem uma informação, seja ela qual for, e não a compreende? Quiçá deixar nas mãos destas pessoas o futuro da nação.
E assim fica a moral disso tudo: escola já! Governo não deve dar dinheiro para seus filhos da miséria, e sim condições para sair dela e cuidar de seus caminhos, e isto só é possível pela escolarização em massa e de qualidade.
Abraços liberais, em pró da escola brasileira e do Brasil.
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